O que é Radiônica?
A Radiônica baseia-se na interação entre a mente do terapeuta e o paciente enfermo, por meio da utilização de aparelhos que captam as bioinformações que estão em desequilíbrio em seu corpo, a fim de restabelecer seu funcionamento natural. A radiônica acredita que cada órgão do corpo apresenta uma informação vibracional específica, que é alterada quando o organismo desenvolve uma enfermidade. Assim, através de equipamentos geradores, potencializadores e transmissores de vibrações, o terapeuta consegue identificar os desequilíbrios e enviar bioinformações para recuperá-los.
Segundo o livro “Dimensões da Radiônica”, de David Tansley, a radiônica “é um sistema de diagnóstico e tratamento à distância, que utiliza a capacidade humana de percepção extrassensorial, em relação a determinados instrumentos especialmente construídos para esse fim, que nos ajudam a determinar as raízes básicas de uma enfermidade em um organismo vivo. Ela é uma arte que tem suas raízes na medicina do século XX, sendo única porque utiliza consciente e intencionalmente as capacidades espirituais mais elevadas, cuja existência a ciência sente-se obrigada a negar completamente”.
Os princípios da Radiônica foram desenvolvidos pelo médico americano Albert Abrams, formado em medicina na Universidade Heildelberg, na Alemanha. Nascido em São Francisco na Califórnia em 1863, Dr. Albert sempre demonstrou um talento precoce nos estudos médicos, graduando-se com uma idade bastante jovem, fez cursos de pós-graduação em Londres, Berlim, Paris e Viena, e em seguida tornou-se um talentoso especialista no campo da neurologia. O médico também foi diretor da Clínica Médica da Universidade de Leland Stanford.
Foi também professor de patologia e diretor do Cooper Medical College, sendo presidente da Sociedade Médica de São Francisco. Começa a publicar em 1.916 uma revista quadrimestral, publicou vários livros sobre a aplicação prática da sua teoria eletrônica no tratamento das enfermidades: “New concepts in diagnosis and treatment”, “Physico Clinical Medicine”, “Spondylotherapy, phisio and pharmacotherapy and diagnostic methods based on a study of clinical physiology”, entre outros.
Abrams organizou a “American Electronic Research Association”.
Como definição, a Radiônica é a interface entre uma máquina e a mente do operador. E, como todos nós sabemos, a mente é um universo complexo e desconhecido na sua totalidade pela ciência. É uma arte em que os dados para “diagnóstico” e “tratamento” são obtidos através da utilização de um equipamento que permite ao operador treinado detectar e medir as radiações diferenciais dos diversos órgãos e tecidos do corpo. Por último, mas não menos importante, a administração de formas sutis de energia para o tratamento. Esta forma sutil de tratamento é de potência muito baixa e fica muito próxima ao nível de amplitude das correntes nervosas próprias do corpo, as vezes funcionando apenas como uma nova informação, conceito que escrevo no livro “Bioinformação – O elo perdido da medicina”.
Os novos procedimentos de Abrams fizeram com que o médico obtivesse resultados espetaculares no tratamento de muitos pacientes, o que despertou o interesse de médicos ao redor do planeta. A nova técnica, criada pelo especialista, também foi extremamente criticada pela sociedade médica conservadora. Médicos de todas as partes dos Estados Unidos – e de outros países na Europa – alegavam que Abrams era um charlatão e que desejava apenas ganhar dinheiro com seus tratamentos infundados. A própria revista “Scientific American”, uma das mais famosas do segmento na época, denegriu a radiônica de Abrams durante consecutivas edições.
Abrams, porém, também ganhou um grande número de seguidores, que o procuraram para aprender sobre a nova ciência. No auge de sua popularidade, em 1923, centenas de profissionais já estavam usando as máquinas criadas por Abrams.
Profissionais norte-americanos e, principalmente, ingleses, encontravam-se com o médico para aprender sua técnica. Após a morte de Abrams, em 1924, o principal nome que surgiu na radiônica foi o da quiropata inglesa, Ruth Drown, uma das discípulas do médico. Com os conhecimentos adquiridos, Ruth desenvolveu novas teorias e procedimentos que também foram extremamente criticados pela classe médica, apesar de ter tratado, com muito sucesso, cerca de 35 mil pacientes.
Primeiramente, assim como Abrams, ela indagou a possibilidade de tratamento de pacientes a distância. Esse procedimento poderia ser realizado através da coleta de sangue ou de mechas de cabelo de um enfermo e, ao emanar as vibrações corretas, segundo os conceitos da radiônica, o paciente haveria de ser curado. Além disso, a quiropata também desenvolveu um aparelho chamado radiovision, que era capaz de fotografar órgãos a distância a partir da coleta de uma gota do sangue do paciente. Essa máquina rendeu a Ruth uma grandiosa fama nesse novo campo médico, tendo obtido sucesso em muitos trabalhos de cura, inclusive casos de câncer.
Os resultados e experiências de utilização da radiônica variam de um sucesso extraordinário e mesmo fenomenal até medíocre, dependendo inteiramente do equipamento utilizado, as técnicas aplicadas e da habilidade e entendimento do operador. Num artigo publicado em “The Radionic Quartely”, MalconRae, Radionicista inglês, fala de uma série de idéias interessantes a respeito dos instrumentos radiônicos e finaliza resumindo dessa forma:
“Um instrumento radiônico, é uma das peças de um dispositivo destinado a auxiliar o praticante com sensitividade radiestésica a desempenhar o seu trabalho:
- do modo mais eficaz possível
- com o menor esforço possível
No meu consultório uso um equipamento radiônico de última geração, integrando os conceitos da antiga arte aos recursos modernos do computador, com uma quantidade enorme de novas possibilidades, o Quantec.
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